Quem conhece o movimento na Prainha de Grossos aos domingos à tarde deve estar imaginando que a crônica se trata de algo absurdo, mas só que não!
18 minutos foi o tempo que a Prainha de Grossos ficou em total silencio neste domingo (21) por volta das 17: 35 hs.
Tudo porque a viatura da “ambiental” desembarcou em uma das balsas. E logo que a viatura começou a subir a rampa os sons – carrocinhas e carros de sons – começaram, “inexplicavelmente” a diminuir em uma sincronia que o alemão Beethoven sentiria inveja.
Tic-tac, tic-tac.
Para aqueles que trocavam de latinhas de cervejas a cada 18 minutos, não via a hora desse silencio desanimador e até cruel para aqueles ouvidos acostumados com as “belas” canções que vai em baixo e em cima acabar.
18 minutos pareceu uma eternidade.
Nesse tempo a guarnição parou, desceu, averiguou, conversou e ao entender que tudo estava dentro dos conformes, tudo dentro da lei, tudo em silêncio, disparou em sentido a Tibau.
Eram passados 17 minutos.
Tic-tac, tic-tac.
Um minuto depois.
Foram embora? Esbravejou um.
Sim, foram. Respondeu outro.
♪ “AGORA VAI SENTAR
VAI SENTAR, VAI SENTAR
VAI SENTAR, VAI SENTAR
VAI SENTAR ♪
♪ DOU TAPINHA NA POTRANCA
COM O BUMBUM ELA BALANÇA
YURI CHAMA DE MALANDRA
ELA VAI SE APAIXONAR.” ♪
Foi-se o silêncio!
*Por Ronaldo Costa Josino - Diario de Grossos/Via O Câmara.
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