terça-feira, 29 de novembro de 2016

No vôo da Chapecó...


Corações dilacerados
Na garganta aquele nó
Tantos sonhos encerrados
No vôo da Chapecó
O mundo em comoção
Já declara Campeão
Esse time tão guerreiro
Na tristeza dividida
De quem partiu dessa vida
Sem escrever seu roteiro.

Tantos sonhos se partiram
Quando fizeram partida
Quando no vôo seguiram
Para decolar na vida
Mas quis assim o destino
Num momento repentino
Que tudo virasse pó
Hoje o Brasil não tem cor
E se veste com louvor
Nas cores da Chapecó.

O árbitro celestial
Quis o final da partida
Se no jogo principal
O maior troféu é a vida
Todos queriam vencer
Mas perderam sem querer
Tudo que foi planejado
Voando pra Medellín
Jamais pensavam no fim
Do que haviam sonhado.

O campo hoje está triste
O gol não tem alegria
O torcedor que assiste
Vê que a bola está vazia
Diante da arquibancada
Vê-se a família enlutada
Chorando na despedida
Nesse momento crucial
Pede ao árbitro celestial
Pra não pôr fim na partida.

*Por Roberto Aquino

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