Os primeiros habitantes da região correspondente ao atual município de Marcelino Vieira foram os índios panatis. A povoação do território iniciou-se quando famílias paraibanas e pernambucanas migraram para a localidade, que mais tarde seria denominada Passagem de Feijó, dando início à criação de gado, importante fator para o povoamento daquelas terras.
Em 1861, proprietário da fazenda Varzinha, Antônio Fernandes de Oliveira, conhecido como o "Tenente de Varzinha", doou um terreno com 60 hectares de área para a construção de um capela dedicada a Santo Antônio, pagando uma promessa feita ao santo, para que sua família fosse protegida da epidemia de cólera, que se espalhava pelo local.
As articulações para sua construção foram feitas pelo padre Bernardino José Fernandes de Queiroz, então vigário da paróquia de Pau dos Ferros, à qual a capela era subordinada e, em 1868, a capela recebeu uma imagem de Santo Antônio. Em 1870, com o fim da epidemia, o vigário sugeriu que a pequena localidade recebesse o nome de Vitória, o que se concretizou. O povoado crescia lenta e gradativamente, até que, em 1884, foi construída a primeira escola primária na localidade.
Em 1890, o povoado foi elevado à categoria de distrito e, dois anos depois, à categoria de vila, cujo nome foi alterado para "Panatis" em 1943, em homenagem aos primitivos habitantes do local. Finalmente, em 24 de novembro de 1953, a lei estadual nº 909 desmembrou partes do município de Alexandria e de Pau dos Ferros para formar o novo município de Marcelino Vieira, em referência a Marcelino Vieira da Costa (1858-1938), agricultor, criador e fazendeiro paraibano, natural do distrito de Quixaba, município de Uiraúna, que se mudou para o Rio Grande do Norte, tendo residido no Sítio Aroeira em Luís Gomes, tendo ainda exercido o cargo de deputado estadual. A instalação oficial do município ocorreu em 24 de janeiro de 1954.
*Wilkipedia
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