.
Na última quinta (10), Brasil e Argentina, em posições opostas nas Eliminatórias para Copa de 2018, voltavam ao emblemático 'Mineirão'.
Penso que tal qual, o eterno fantasma uruguaio do maracanaço, o recente e bem mais traumático fantasma alemão (mineiraço), tampouco será exorcizado.
Não vi o primeiro tempo, pois a noite era de jogar dominó na família Basílio.
Acompanhamos a narração e os dois belos gols brasileiros.
Assisti a segunda etapa e pude ver uma Argentina entregue.
Talvez o momento seja tão crítico, quanto a fatídica eliminação brasileira para os peruanos na Copa América Centenária.
Menos mal que aquela eliminação deu origem ao atual momento brasileiro.
Não tenho a pretensão de analisar o que motivou essa reviravolta.
As cinco vitórias de Tite à frente da seleção, trouxe ânimo a todos os envolvidos.
Porém voltemos aquela terça, dia 8/7/2014.
Assisti a partida ao lado de minha filha, a época com oito anos e devidamente paramentada.
Os gols alemães em profusão em pouquíssimo tempo, a fizeram chorar e desistir do jogo.
Semelhante a qualquer torcedor atônito, tentava entender o que acontecia, ao passo que admirava a eficiência alemã, independente da classificação conquistada em uma etapa.
Não lembro de um único momento de desrespeito, com firulas ou dribles desnecessários.
O futebol incrivelmente vertical, nos dava a impressão que poderiam chegar aos dez gols.
Quando Paulinho marcou o terceiro gol diante dos argentinos, na última quinta, o jogo acabou.
Os gritos de 'Olé' entoaram o futebol de toques laterais e dribles sem objetividade.
O final em 3 a 0 não foi bom?
Claro q sim!
Mas penso além.
Fosse o inverso e estivéssemos entregues, no Monumental de Núñez?
Ficariam satisfeitos com o placar em questão?
Recordo-me do Palmeiras da Era Luxemburgo e o ataque arrasador que marcou mais de 100 gols em 1996 e dentre tantos feitos, massacrou o Santos na Vila Belmiro por 6 a 0.
Enquanto percebe-se o entusiasmo da crônica esportiva e torcida, divide-se a atenção dos excelentes resultados com os constantes chiliques de Neymar, que não se contenta em chamar atenção apenas pelo talento que tem.
Não nos esqueçamos do 7 a 1.
Aquele sim é um típico caso de partida que deve ser lembrada para sempre.
*Postado por Giovani Montini/Craques do futuro CG
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Opine com responsabilidade sem usar o anonimato!
A Liberdade de Expressão... está assegurada, em Lei, à todo Cidadão,LIVRE!