Este fato deu-se há uns quinze anos passados, segundo o contador de histórias Manoel Julião, conhecido pelo seu bom senso de humor.
O fato é que naquela época, Maria Rodrigues lá do Riacho do Meio, mais popularmente conhecida por “Maria Homi”, gostava de tomar umas e outras e andava a procura de comprar um burro e a história logo se espalhou. Não tardou a Tadeu Marchante tomar conhecimento da notícia, vez que o mesmo era trocador de animais e logo entabulou a transação com “Maria Homi” dizendo que tinha um burro de cor preta pra vender.
Ocorreu porém, que o burro tinha mais de trinta anos, já estando branco pela velhice. Assim, Tadeu usando de artifício, comprou uma graxa de cor preta e passou no burro que voltou a ser preto e concluiu a transação, tendo “Maria Homi” soltado o burro e ido procura-lo no dia seguinte com o cabresto na mão. O que não se esperava aconteceu. Choveu muito na noite anterior e toda graxa desapareceu, voltando o burro a ficar branco, ao ponto de ‘Maria Homi” ter passado pelo burro e não tê-lo reconhecido.
Com as buscas em vão, “Maria Homi” procura Tadeu, que logo o encontra e faz o mesmo serviço e entrega novamente a sua nova dona. Desta feita, não choveu mais e o burro foi perdendo a cor artificial gradativamente e não teve mais jeito de desfazer o negócio.
No fim, tudo se resumiu no jargão cigano, que vendia uma burra para um incauto, e repetia toda hora: “O defeito está na vista”, ou seja, se existir algum defeito o comprador estaria vendo. Resultado: A burra era cega e o comprador não percebeu e o negócio jamais foi desfeito.
Por: Gilberto Lobo
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dr gilberto e suas historias , pior que isso foi verdade kkkk... muito bem contada parabéns
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